Foi uma Alemanha como a dos bons velhos tempos que se impôs, quase de forma científica, à equipa argentina, aquela que em vários momentos praticou o futebol de ataque mais bonito da competição.
Logo aos três minutos, os alemães aproveitaram a maior fraqueza da equipa de Maradona: num livre batido para a área, Muller surge livre de marcação a cabecear para o fundo da baliza. Sérgio Romero, guarda-redes da Argentina, tem grandes responsabilidades no golo, já que se posicionou de forma a receber a bola descurando a possibilidade de surgir um desvio antes.
A Argentina demorou a reagir, mas quando se libertou das amarras defensivas dos alemães tentou, através de vários remates, bater Neuer. Di María foi um dos mais activos, mas raramente os remates da equipa sul-americana criaram real perigo.
A Alemanha defendeu-se bem e com toda a frieza esperou pelo momento certo – na segunda parte – para desferir o golpe fatal na apaixonada mas pouco eficaz Argentina. Foi aos 68 que Klose fez o 2-0, depois de jogada pelo lado esquerdo do ataque – minutos antes Otamendi, defesa direito da Argentina tinha sido substituído.
Aos 74 minutos, nova incursão do ataque alemão, de novo pelo lado esquerdo ataque, e a bola a sobrar para Friedrich, que sem dificuldades faz o 3-0. A goleada foi consumada aos 89, quando Klose aproveitou novo cruzamento saído do flanco esquerdo do ataque e, sem marcação, empurrou a bola para o fundo da baliza.
A Alemanha está apurada para as meias-finais, ficando a aguardar o vencedor do jogo entre Espanha e Paraguai para discutir a qualificação para a final.
Com arbitragem de Ravshan Irmatov, do Uzbequistão, as equipas alinharam:
Argentina – Romero; Demichelis, Otamendi, Burdisso e Heinze; Maxi Rodriguez, Mascherano e Di María; Tévez, Higuain e Messi.
Alemanha – Neuer; Lahm, Mertesacker, A. Friedrich e Boateng; Schweinsteiger e Khedira; Podolski, Ozil e Muller; Klose.
Fonte: A Bola.
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